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A sua denominação resultou, muito provavelmente, da sumptuosidade e riqueza das quintas que existiam nesta zona de Azeitão.
As primeiras notícias desta aldeia surgem nos finais do séc. XVI e encontram-se nos registos paroquiais. No séc. XVII, nos registos notariais de Azeitão, esta aldeia é referida como «Aldeia da Rica». Assim se encontra numa escritura de 23 de Julho de 1683.
Arrisca-se, hoje em dia, a perder a sua individualidade por integração em Vila Nogueira, algo, a que Oleiros e Aldeia dos Irmãos também se arriscam, pois com a ocupação habitacional dos espaços intermédios, vai-se constituindo um aglomerado que poderá vir a ter a designação da velha Vila Nogueira.
Esta aldeia tem dois monumentos que se destacam: a fonte com o seu baixo relevo maneirista (ver foto), e uma casa no largo, que é um belo exemplar de casa de família burguesa dos finais do séc. XVI.
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Acabamos com uma poesia (parte dela), do poeta azeitonense Carlos Alberto, dedicada a esta aldeia:
Poetas e prosadores
cantaram a tua beleza,
moldura da natureza,
terra dos meus amores.
E se te rendo louvores,
oh, minha aldeia famosa,
é por seres a mãe estremosa
deste poeta aldeão
que te canta esta canção
Aldeia Rica formosa.
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