Denominações de Origem | |||||||||||||||
Os Árabes, povo profundamente ligado à agricultura, permaneceram alguns séculos na península do Tejo-Sado, dando grande incremento à vitivinicultura, apesar de a sua religião não permitir o consumo de bebidas alcoólicas. Com a fundação do reino de Portugal vieram, entre outros povos, os Francos, povo de antiquíssimas tradições vitícolas.
Em 1381, Portugal exportava vinhos para a Inglaterra e Ricardo II, reinando nesta época, mencionou a importação de vinho da vila de Setúbal. Em 1675, exportavam-se 350 barricas de Moscatel de Setúbal. Os vinhos com direito à denominação de origem Moscatel de Setúbal são produzidos numa região delimitada pelos concelhos de Palmela e Setúbal e parte do concelho de Sesimbra. Existem dois tipos de Moscatel de Setúbal, o branco e o roxo, elaborados, respectivamente, a partir das castas Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo (85% do mosto utilizado ou 67% para o Setúbal). | |||||||||||||||
Os vinhos só podem ser engarrafados após um estágio mínimo de 24 meses.
Nesta região, pela sua proximidade do mar, os peixes e os mariscos prevalecem na gastronomia tradicional. Assim, são de provar a caldeirada à setubalense, a caldeirada de sardinha, a sopa rica de peixes, os salmonetes grelhados à setubalense a açorda e o arroz de marisco e a popular sardinhada. Na doçaria regional sobressaem os doces feitos à base das laranjas doces e sumarentas de Setúbal. |