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Cinco anos após a aquisição do Palácio e Quinta da
Bacalhôa, no ano do 2000, e no culminar de um período de investimentos
num vasto conjunto de propriedades, quintas e adegas, o Conselho de
Administração da empresa resolveu em 2005 alterar a designação social da
J.P. Vinhos, s.a. para Bacalhôa - Vinhos de Portugal, s.a.
Um pouco de história...
Fundada em 1922, sob
a designação comercial de João Pires & Filhos, Lda., a actividade
da companhia era a compra de uva a viticultores da região de Palmela,
destinada exclusivamente à produção e venda de vinho a granel. No final dos anos setenta, António
d' Avillez tornou-se o maior accionista, conduzindo os
destinos da companhia de forma dinâmica.
Em 1982 inicia-se uma nova fase da
vida da empresa com a entrada no segmento de vinhos engarrafados, com
marcas próprias. Estas marcas tiveram e continuam a ter grande aceitação,
quer no mercado interno, quer externo, constituindo hoje o principal
componente das vendas da empresa.
Foram efectuados vultuosos
investimentos na remodelação da adega e na aquisição de vinhas e
terrenos para a sua plantação.
A principal adega, de linhas
modernas e atraentes foi submetida a uma renovação considerável,
tornando-se uma das mais bem equipadas em Portugal, em termos tecnológicos
e de técnica de produção de vinhos. Está localizada na nobre zona vitivinícola
de Azeitão, no « coração » da Península de Setúbal,
onde a partir de uvas da região se produzem vinhos de elevada
qualidade, de que se destacam o Quinta da Bacalhoa, Má Partilha,
Catarina e Cova da Ursa, que têm obtido um enorme sucesso não só em
Portugal como nos vários países onde são vendidos.
Destaca-se ainda a adega em
Arraiolos, onde se produzem os vinhos da região do Alentejo, que têm
igualmente conhecido um grande sucesso: Tinto da Anfora e Herdade
de Santa Marta. No Bombarral, na sua Quinta dos Loridos, produzem-se os vinhos espumante Loridos que têm merecido referências
muito elogiosas por parte de conceituados « leaders » de
opinião.
Os vinhos produzidos estavam
maioritariamente direccionados para o segmento médio/alto, o que foi
considerado inadequado, dado o potencial vitivinícola da empresa.
Assim, em 1993 foi decidido diversificar o portfolio de marcas, com o
objectivo de produzir vinhos cuja relação qualidade preço atraísse
um maior leque de consumidores. Surge assim a linha de produtos « J.
P. », que harmoniza com a actual designação da empresa. Estes vinhos têm conseguido um
enorme sucesso, tanto em Portugal como no mercado externo, e a sua
contribuição para o aumento do volume de vendas é considerável.
Corolário de um percurso nem
sempre fácil, a J. P . Vinhos, viu ser-lhe atribuída a menção de Melhor Empresa do Ano, pelo autor do « Roteiro
Prático dos Vinhos Portugueses 1996 », que dizia : António Avillez conseguiu
assim o milagre de devolver o vinho às grandes multidões sem abandonar
os produtos de elevada qualidade, evitou que o vinho prosseguisse um
rumo elitista que o condenaria à morte súbita.
Em
1995, através de um aumento de
capital, a Família Berardo, que teve no passado relações de trabalho
com o importante sector dos vinhos da Madeira, adquiriu uma
significativa percentagem da empresa, tornando-se em 1998 accionista
maioritária. Daí para cá concluiu-se a modernização das adegas
de Azeitão e de Arraiolos e iniciou-se um vasto plano de plantações
de novas vinhas. Recentemente adquiriu a Quinta da Bacalhoa e
associou-se a "Lafite Rothschild" na empresa vitivinícola
«Quinta do Carmo».
A empresa tem hoje uma capacidade de produção, nas
suas 3 adegas, de cerca de 12 milhões de litros, uma capacidade de
estágio de vinho em 6000 pipas de carvalho e uma área de vinhas
espalhadas pelas principais regiões no total de 510 hectares. Outros
130 hectares foram plantados até 2002.
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