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Type of ecosystem: mountain and coast

Surface: 10 821 hect.

Localization: district of Setúbal

Fauna: fox, badger, genet, wild-cat, hare, weasel, polecat, several colonies of bats, hawk (falco peregrinus), Bonneli eagle ( hieraaetus fasatus), royal owl, kite, sparraw-hawk, goshawk, "shoed"-eagle, screech-owl ("coruja-das-torres"), "brushwood" screech-owl, Gallician-owl and more than 130 sorts of butterflies.

Human Ocupation: The park is occupied since very early, during the Pre-History and the Metals Age. The most interesting urban places are Vila Nogueira de Azeitão, Vila Fresca and Aldeia de Irmãos.

Other characteristics: The park preserves actually the most significant ancient mediterranean forest. The main sorts are oak, holm-oak, arbutus-tree, laurel and wild olive. It's possible to see in the park many structures related with water: aqueducts, depots, common washing-places. The most known wine of the region is the Moscatel de Setúbal. The windmills are frequent on the park.

Walking circuit: Track of Montes de Azeitão; track of the mills; track of Sopé da Serra; track of Casais da Serra.

Cultural Patrimony builded:

  • New and Old Convents (close to Portinho da Arrábida).

  • Castle of São Filipe.

  • Church of São Lourenço, Paço dos Duques de Aveiro, Quinta das Torres, palace of Bacalhoa (Vila Nogueira de Azeitão).

  • Pillory and fountain (Vila Nogueira de Azeitão).

  • Roman road.

  • Chapel of Necessidades (close to Portinho da Arrábida).

  • Megalithic monument of Roça do Casal do Meio (Calhariz).

  • Oceanographic Museum - Fortress of Sta Maria (close to Portinho da Arrábida).

INFO: Praça da República - 2900 Setúbal // Tel 265524032

 

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Forte de Santa Maria da Arrábida

agora Museu Oceanográfico - Portinho da Arrábida


A fortaleza - defesa da costa > defesa do ambiente

Museu Oceanográfico

O Forte de Santa Maria da Arrábida está situado sobre um rochedo existente no sopé da encosta sul da serra, a sudoeste do Portinho da Arrábida e a cerca de 5 quilómetros a oeste da foz do Sado. Faz parte do conjunto de fortalezas seiscentistas que desde Setúbal se estendiam até ao Forte da Baralha, perto do cabo Espichel, dentro do plano de guerra defensiva contra a Espanha, instituído por D. João IV em 1640.

Segundo refere a inscrição da entrada, foi mandado construir em 1676, durante a regência do príncipe D. Pedro, mais tarde, D. Pedro II, por ordem do Marquês de Fronteira, membro do Conselho de guerra, seu gentil-homem da Câmara, vedor da fazenda, mestre-de-campo e general da Corte, Estremadura, Cascais e Setúbal e «destina-se à defesa do Porto da Arrábida e seus mares».

No entanto, segundo se tem referido, propunha-se, também, impedir o desembarque dos piratas sarracenos que por ali vinham assaltar o convento próximo, cometendo roubos e aprisionando os frades arrábidos, e proteger os pescadores e os que desembarcavam no Portinho para «visitar a Mãe de Deus ao Convento» e, ainda, dar abrigo aos que o procuravam «para escaparem aos perigos com que o mar os ameaçava furioso».

decreto de 1672 com a rúbrica do Príncipe Regente D.Pedro II

De traça nitidamente seiscentista, com quatro parapeitos para o lado do mar, oferece a sua arquitectura elementos particularmente notáveis como as lápides e a pedra-de-armas da entrada. Possui uma belíssima imagem de Nossa Senhora, em pedra de lioz, de feição também seiscentista.

Possui sobre a pedra d'armas a seguinte inscrição:

"Governando estes reinos e senhorios de Portugal o muito alto e poderoso príncipe D. Pedro, Nosso Senhor, pelo Marquês de Fronteira, do Conselho de Guerra, seu Gentil-Homem da Câmara, vedor da sua Fazenda, Mestre de Campo General da Corte, Estremadura, Cascaes e Setúbal, (mandou) fazer esta fortaleza para defender este porto e (barra) da Arrábida e seus mares no ano de 1676. Por ordem de S. M. foi tudo reedificado desde os alicerces, feitas as estradas de novo e se acabou em MDCCXLIX."

 

A fortaleza esteve activa na defesa e observação da costa até ao reinado de D. Luís; no princípio do século é arrendada a um particular e, em 1932, Sebastião da Gama (Pai do Poeta da Arrábida) adaptou o forte a pousada. Esta funcionou até 1976.

Finalmente, em 1978, foi a fortaleza entregue ao Parque Natural da Arrábida, uma vez que se situa na zona do Parque e é considerado imóvel de Interesse Público.

Desde então, foram efectuadas largas obras de recuperação do imóvel e instalado o Museu Oceanográfico em 1991.

 

Sala Luís Gonzaga do Nascimento

O naturalista Setubalense que dá nome a esta sala fundou esta colecção e o Museu Oceanográfico que começou por funcionar em Setúbal e se encontra agora nesta fortaleza desde 1991. Os primeiros exemplares coleccionados por este naturalista datando de 1900, estão conservados em meio líquido (formol ou álcool) ou a seco onde apenas a pele do animal é mantida sendo o seu interior removido e substituído por um enchimento. Este testemunho histórico da fauna marinha da região e ao mesmo tempo do que eram os museus oceanográficos é agora recheado de outros elementos mais modernos. Assim novos exemplares, fotografias e textos explicativos são associados aos elementos originais. Muito do interesse dos exemplares mais antigos prende-se não só com espécies que já não são encontradas como com o tamanho que alguns atingem.

Aquários

Nesta sala pode observar vários exemplares vivos da fauna e flora marinhas da costa da Arrábida, em aquários de água salgada. Nesta sala é possível encontrar uma mostra da grande variedade de formas e cores que caracterizam o ambiente subaquático da costas rochosas. Para além dos animais mais vulgares e conhecidos, repare nos pequenos organismos com formas pouco vulgares que surgem muitas vezes escondidos entre as rochas ou sobre as algas. Peixes ou outros animais bem camuflados só são visíveis depois de uma observação mais curiosa. Para muitos destes seres pode encontrar notas explicativas nos placares associados a cada aquário.

Forte desenhado a lápis pelo rei D.Carlos I

A vida no mar

Uma volta por este museu apresenta-lhe a variedade de formas animais marinhas. Animais considerados muito primitivos como as esponjas, e que numa primeira abordagem dificilmente se ajustam ao conceito que normalmente temos de 'animal', repare no grande exemplar Asconema setubalensis, outros com os quais estamos mais familiarizados, como os peixes ou os crustáceos, não deixam, no entanto, de ter exemplares fora do comum.

O que é importante é que nos surpreenda a diversidade de formas marinhas, porque foi no mar onde surgiram os primeiros animais, se multiplicaram as formas que originaram aqueles que mais nos são familiares e vivem na terra como nós, os mamíferos e as aves. Mas também estes tem grupos que voltaram a viver nos oceanos. Reparemos por exemplo nos golfinhos, nas tartarugas e algumas aves que também podem ser encontradas nesta sala, sala que recorda um pouco da história dos animais do mar e desta região.

Região a preservar

A costa da Arrábida é uma zona com grande diversidade e variedade de biótopos costeiros com características únicas no país que reflecte as suas condições particulares de orientação geográfica e que permitem o desenvolvimento nesta costa de um grande número espécies animais e vegetais que ocorrem em costas abrigadas e são raras na costa ocidental portuguesa. Estando na sequência do estuário do Sado é uma importante zona de postura e criação de diversas espécies marinhas com elevado interesse económico tais como: santolas, raias, chocos, linguados, corvinas, entre outros. Podemos destacar a Pedra da Anixa, reserva zoológica, como exemplo de afloramento rochoso entre vastas extensões de areias submarinas, e onde a diversidade vegetal e animal marinha característica de costas rochosas está mais patente.

Salas para visitar

1. Sala Luís Gonzaga do Nascimento

Nesta sala estão representadas as colecções de animais marinhos conservados em líquido ou a seco recolhidos na região de Setúbal-Costa da Galé-Espichel. A origem da colecção remonta ao início do século e ao naturalista Gonzaga do Nascimento.

2. Sala dos aquários

Nesta sala estão patentes aquários de água salgada com fauna e flora do litoral marinho da Arrábida. Aqui é possível observar algumas formas de organismos marinhos peculiares e muitas vezes desconhecidos do público em geral.

3. Sala de exposições

Neste espaço pode encontrar várias exposições temáticas sempre relacionadas com o Litoral, a Arrábida ou o Sado.

4. Sala de Vídeo

Uma pequena sala onde o visitante pode desfrutar de uma videoteca de temas no campo da Biologia Marinha ou a Arrábida, tais como:

(1) As adaptações dos peixes; (2) O mundo do plancton; Portugal, um retrato natural - (3) Litoral, (4) Rios, (5) As matas e florestas; (6) Parque Natural da Arrábida/Reserva Natural do Estuário do Sado - um resumo; (7) Património construído PNA/RNES; (8) O PNA, aspectos gerais - serra e mar; (9) Iate de Setúbal - O último refúgio; (10) Equilibrios

 

No museu funciona também um centro de biologia marinha do Parque natural onde são centralizados diversos estudos que envolvem outras entidades. São realizados trabalhos destinados a conhecer e proteger a costa da Arrábida.

O museu dispõe ainda de uma pequena loja com café e artigos relacionados com as áreas protegidas.

 

O horário e preçário aqui citado pode ter sido alterado (data info: Março 2002)

Horário: 3ª - 6ª feira das 10:00 às 16:00; Sáb. Dom. Fer. das 15:00 às 18:00. Encerra à 2ª feira, Véspera e dia de Natal e dia de Carnaval.

Preçário: Adultos 1,5€; crianças1€ e visitas escolares 1€ (podem ter sido alterados).

Telefone:  21 2189791.



   

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